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Aqui a introdução o desenvolvimento e a conclusão constroem VOCÊ!
Ela teimou e enfrentou o mundo ao som dos bandolins.

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Pedacinho

Sentei aqui sem saber o que escrever...Mas com vontade, eu acho.
Eu volto para Salvador segunda, ou terça-feira já...Eu nem me queimei direito, ou passeei direito ou conversei com meus avós ou primos direito. Mas eu sempre acho isso, considerando que passo aqui 15 dias em média, por ano. Ou dependendo da condição financeira da família nuclear, a cada dois anos. Eu sempre volto no carro, (na já citada viagem de dois dias) tão suspirando, sonhando acordada, como se eu tivesse me despedindo de um amante ou sei lá. É esse o tipo de saudade que eu sinto. Eu adoro vir para cá, mas voltar é tão difícil, por mais que eu ame Salvador, e as pessoas que moram lá hehe. 
Ah, vou aqui perder no War.

sábado, dezembro 18, 2010

15.12.10 Vacas e Sopas e Cadernos

Cheguei- depois de dois dias de viagem no carro, uma noite mal-dormida
 interrompida na altura da madrugada, por um monte de vacas, passando por debaixo
 da janela- à casa de minha avó.
Não sei por quanto tempo, essas viagens ao interior do rio grande do norte- que existem
 desde que eu me lembro-  terão como destino essa casa.
Essa  casa que me deixa tão feliz toda vez que finaliza a dormência da minha bunda, sentada há dois dias no banco do carro.
Sabe, é uma casa muito quente, e todo ano minha mãe sugere que meus avós saiam dela.
De qualquer forma, hoje, olhei muitos detalhes da casa. Eu acho que pela primeira vez que atingi esse
 tamanho que nunca mais vai aumentar (baixinhas rulez).
Olhei o umbralzinho da entrada
do portão da frente, que alcanço agora apenas esticando os pés.
Olhei uma toneira velha onde enchia panelas d'água para fazer "sopa".
Passei os olhos num espaço tão pequeno,em que brincava com meus primos.
Corria, fazia jogos. Hoje só serve como garagem mesmo.
O tamanho que atingimos não permite que façamos nada de interessante por lá.
Aliás,nem sei se teríamos a capacidade de inventar algo para nos entreter por lá,
independente do espaço que ocupamos agora.
Espaço este que nem cabe mais num galinheiro em que
Corria muito feliz, assustava as pobres galinhas e ria e ria e ria.
São muitas coisas! E citá-las todas só me fariam chorar,e quem está lendo dormir.
Bem,falei tudo isso,porque nostalgia, por mais que me incomode, bate na minha cabeça de
vez em quando. E me incomodou muito hoje ver como o mundo era tão  grande,
e como agora, mesmo eu
sendo tão novinha,tudo parece aborrecidamente simples.

Um caderno velho, esquecido molhado na chuva,,eu sempre
tinha esperança de conter alguma coisa secreta e mágica. Até tão pouco tempo.
Porque eu não tenho mais essa curiosidade meu Deus? Ser criança era tão besteira, e eu
tinha fé em nunca cair nesse tipo de clichê, de sentir falta de uma
fase tão bem aproveitada, por mim pelo menos. Mas caramba,eu sinto falta daqueles olhos pequenos
diante de tudo tão grande.
 Daquela ignorancia a respeito de tudo e como tudo se tornava em algo incrível por causa disso,
  E hoje, eu senti um pouquinho de raiva quando eu vi aquele caderno velho, encharcado,
enfiado entre as telhas molhadas da casinha de cachorro velha, e eu sequer
 cogitei, que fosse outra coisa além do que simplesmente um caderno de escola de
uma prima mais nova. Eu nem ia abrir e olhar. Abri e olhei. Era justamente o que
eu pensava, claro.  E foi depois disso que eu saí, tomando chuva,para observar tudo que eu tinha
citado antes, e o que eu não citei por questão de economia de caracteres. Mania idiota de tomar chuva.

domingo, dezembro 12, 2010

Enfim Férias

Estou aqui eu de novo, às 2:30 da madrugada, recomeçando esse pobre, há muito abandonado. Engraçado o quanto que eu reclamava não ter material pra escrever, justificando essa pobreza mental com o ócio ao qual fui subemtida ao ficar de férias 6 meses. Nesse tempo turbulento de aulas o que não me faltou foi material. Tanta coisa aconteceu, gente! Foram tantas experiências. Mas eu ia relatando tudo meio que no twitter. 140 caracteres são tão mais simples de se preencher :]. Não é preciso se esforçar para se ter uma coerência em 140 caracteres. E isso, acredito, foi o que me fez me afastar um pouco daqui. Eu fico nervosa se as coisas que eu produzo não têm ordem ou coerência. E pelos posts passados, vocês podem perceber que esses dois aspectos não se mostraram meu forte heueeuhe.
(uma pequena observação : detesto quando o celular vibra, vou toda feliz olhar a nova mensagem e dou de cara com o valor do meu crédito. *Forever Alone*)
Mas, pra que eu fiz esse pequeno post? Pra dizer, gente, que eu estou de volta de verdade :D. Eu tenho tempo e uma cabeça beeem mais recheadinha, agora.  Então só pra não perder o costume :


quinta-feira, dezembro 30, 2010

Pedacinho

Sentei aqui sem saber o que escrever...Mas com vontade, eu acho.
Eu volto para Salvador segunda, ou terça-feira já...Eu nem me queimei direito, ou passeei direito ou conversei com meus avós ou primos direito. Mas eu sempre acho isso, considerando que passo aqui 15 dias em média, por ano. Ou dependendo da condição financeira da família nuclear, a cada dois anos. Eu sempre volto no carro, (na já citada viagem de dois dias) tão suspirando, sonhando acordada, como se eu tivesse me despedindo de um amante ou sei lá. É esse o tipo de saudade que eu sinto. Eu adoro vir para cá, mas voltar é tão difícil, por mais que eu ame Salvador, e as pessoas que moram lá hehe. 
Ah, vou aqui perder no War.

sábado, dezembro 18, 2010

15.12.10 Vacas e Sopas e Cadernos

Cheguei- depois de dois dias de viagem no carro, uma noite mal-dormida
 interrompida na altura da madrugada, por um monte de vacas, passando por debaixo
 da janela- à casa de minha avó.
Não sei por quanto tempo, essas viagens ao interior do rio grande do norte- que existem
 desde que eu me lembro-  terão como destino essa casa.
Essa  casa que me deixa tão feliz toda vez que finaliza a dormência da minha bunda, sentada há dois dias no banco do carro.
Sabe, é uma casa muito quente, e todo ano minha mãe sugere que meus avós saiam dela.
De qualquer forma, hoje, olhei muitos detalhes da casa. Eu acho que pela primeira vez que atingi esse
 tamanho que nunca mais vai aumentar (baixinhas rulez).
Olhei o umbralzinho da entrada
do portão da frente, que alcanço agora apenas esticando os pés.
Olhei uma toneira velha onde enchia panelas d'água para fazer "sopa".
Passei os olhos num espaço tão pequeno,em que brincava com meus primos.
Corria, fazia jogos. Hoje só serve como garagem mesmo.
O tamanho que atingimos não permite que façamos nada de interessante por lá.
Aliás,nem sei se teríamos a capacidade de inventar algo para nos entreter por lá,
independente do espaço que ocupamos agora.
Espaço este que nem cabe mais num galinheiro em que
Corria muito feliz, assustava as pobres galinhas e ria e ria e ria.
São muitas coisas! E citá-las todas só me fariam chorar,e quem está lendo dormir.
Bem,falei tudo isso,porque nostalgia, por mais que me incomode, bate na minha cabeça de
vez em quando. E me incomodou muito hoje ver como o mundo era tão  grande,
e como agora, mesmo eu
sendo tão novinha,tudo parece aborrecidamente simples.

Um caderno velho, esquecido molhado na chuva,,eu sempre
tinha esperança de conter alguma coisa secreta e mágica. Até tão pouco tempo.
Porque eu não tenho mais essa curiosidade meu Deus? Ser criança era tão besteira, e eu
tinha fé em nunca cair nesse tipo de clichê, de sentir falta de uma
fase tão bem aproveitada, por mim pelo menos. Mas caramba,eu sinto falta daqueles olhos pequenos
diante de tudo tão grande.
 Daquela ignorancia a respeito de tudo e como tudo se tornava em algo incrível por causa disso,
  E hoje, eu senti um pouquinho de raiva quando eu vi aquele caderno velho, encharcado,
enfiado entre as telhas molhadas da casinha de cachorro velha, e eu sequer
 cogitei, que fosse outra coisa além do que simplesmente um caderno de escola de
uma prima mais nova. Eu nem ia abrir e olhar. Abri e olhei. Era justamente o que
eu pensava, claro.  E foi depois disso que eu saí, tomando chuva,para observar tudo que eu tinha
citado antes, e o que eu não citei por questão de economia de caracteres. Mania idiota de tomar chuva.

domingo, dezembro 12, 2010

Enfim Férias

Estou aqui eu de novo, às 2:30 da madrugada, recomeçando esse pobre, há muito abandonado. Engraçado o quanto que eu reclamava não ter material pra escrever, justificando essa pobreza mental com o ócio ao qual fui subemtida ao ficar de férias 6 meses. Nesse tempo turbulento de aulas o que não me faltou foi material. Tanta coisa aconteceu, gente! Foram tantas experiências. Mas eu ia relatando tudo meio que no twitter. 140 caracteres são tão mais simples de se preencher :]. Não é preciso se esforçar para se ter uma coerência em 140 caracteres. E isso, acredito, foi o que me fez me afastar um pouco daqui. Eu fico nervosa se as coisas que eu produzo não têm ordem ou coerência. E pelos posts passados, vocês podem perceber que esses dois aspectos não se mostraram meu forte heueeuhe.
(uma pequena observação : detesto quando o celular vibra, vou toda feliz olhar a nova mensagem e dou de cara com o valor do meu crédito. *Forever Alone*)
Mas, pra que eu fiz esse pequeno post? Pra dizer, gente, que eu estou de volta de verdade :D. Eu tenho tempo e uma cabeça beeem mais recheadinha, agora.  Então só pra não perder o costume :